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Morre o poeta natalense Volonté

SEGUNDA-FEIRA
11 NOVEMBRO 
Notícia triste nos chega, entristecendo toda uma cidade, sobretudo aqueles que conheciam este poeta-andarilho das feiras literárias, sebos, eventos culturais de boa cepa. Onde houvesse um, lá estaria o poeta, ligeiro no andar e simples no viver.
Seu nome de batismo era Manoel Fernandes, mas adotou o pseudônimo, quem sabe em homenagem ao ativista italiano. 
Por ironia, morre uma semana antes de um dos principais festivais literários do Nordeste, o de Pipa, que acontecerá no final de semana que vem. certeza que estaria por lá, assistindo palestras, visitando sebos, conversando com escritores, se inspirando com a lua ao mar.
Sempre que o encontrava por aí, batia dois dedos de prosa. O poeta era ligeiro em sair para outras paragens. 
Nossas condolências aos familiares e amigos desta figura que marcou época nas lides culturais do RN.
São dele os versos enigmáticos que seguem: 

Sua envídia
Sempre terá sentido
Inefreável 
negocia aquilo
que imagina ser
tempo perdido
imagem
fibra alegórica 
do milênio
é o que não pode
ser
que não é
(Foto: Lívio Oliveira)
  

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