MENU

Resistências ao nome de Cadu trazem de volta possível candidatura de Walter Alves ao Governo em 2026

TERÇA-FEIRA
25 MARÇO
Os jornalistas do meio político criaram há tempos o jargão "balão de ensaio". Isso se dá quando se tenta plantar um fato, sugerir um nome para alguma candidatura. Joga-se a notícia e espera-se para ver a reação. É o popular "se colar, colou".
Foi o que fizeram políticos ligados à governadora Fátima Bezerra - quem sabe, contando com a aquiescência da própria Fátima - quando espalharam a notícia de que o secretário estadual de Finanças, Carlos Augusto Xavier, o Cadu, seria o candidato a governador em 2026, no grupo de Fátima Bezerra, que seria candidata ao Senado. 
Tal candidatura se daria porque o atual vice, Walter Alves, que preside o PMDB, com várias prefeituras, vices e vereadores espalhados pelo Estado, não estaria disposto a ser o candidato.
Bastaram duas semanas, incluindo aí o carnaval, para se perceber que o nome da Cadu não colou, não deslanchou, sofre resistências principalmente das bases do governo Fátima. 
No carnaval, Cadu esteve em tudo que foi folia, distribuindo sorrisos e abraços, posando para fotos ao lado da governadora e confirmando que toparia ser o candidato - afinal, recebendo uma candidatura de mão beijada, quem não toparia?
O problema foi que não deu certo.
O tiro de misericórdia na candidatura de Cadu foi a vinda do presidente Lula ao RN para inaugurar a Barragem de Oiticica, na semana passada. 
Com Walter e seu pai, o ex-ministro Garibaldi Filho por perto, Lula chegou a fazer um pedido pessoal, para que Walter seja o candidato. Animal político, Lula sentiu no ar que a candidatura de Cadu é tudo que os bolsonaristas querem, porque, frágil politicamente, nome desconhecido, rejeitado pelos servidores públicos, uma das bases do governo Fátima.
Com isso, o nome de Walter Alves volta à cena política, agra mais fortalecido, contando com as bênçãos até mesmo do presidente Lula.
Aguardemos as cenas dos próximos capítulos. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário