MENU

No Paraná, depois de Lei que privatiza escolas públicas, professores e alunos mantêm greve por tempo indeterminado


TERÇA-FEIRA
4 JUNHO
Por 39 votos a 13, a Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) aprovou na segunda-feira (3) em 1º turno o projeto de lei do governo estadual que privatiza a gestão de escolas públicas em todo o estado. A proposta, que pode ser o fim das escolas públicas, tramita em regime de urgência – mais acelerado que o normal – e foi à votação uma semana após ser apresentada pelo governo Ratinho Jr. (PSD). Professores, estudantes e movimentos sociais que ocuparam a Alep foram recebidos com gás e bombas de efeito.
O PL 345/2024, que institui o programa Parceiro da Escola, autoriza a privatização de praticamente todas as escolas regulares da rede estadual. E não é só essa informação que Ratinho Jr. está escondendo da população. 
O programa também prevê ingerência das empresas na parte pedagógica, acaba com eleição para diretores(as) e ainda submete os(as) servidores(as) do Estado às ordens dos(as) empresários.
Para a APP-Sindicato, essa ingerência pode provocar fraudes nos indicadores das escolas e dos(as) alunos(as), já que o governo promete aumentar a transferência de dinheiro da educação para as empresas que atingirem determinadas metas.
Algumas das consequências, verificadas em duas escolas que já foram privatizadas, a Anibal Khury Neto de Curitiba e Anita Canet de São José dos Pinhais, são que professores PSS (temporários) terão seus contratos rescindidos e perderão o emprego. 
Além disso, ainda de acordo com a APP, os novos professores contratados pela CLT poderão ser demitidos a qualquer momento, pelos mais diversos motivos.
A Assembleia Legislativa retoma nesta terça-feira (4) a análise do texto final, que pode passar por adaptações e mudanças legislativas. Enquanto isso, professores e alunos mantêm a greve por tempo indeterminado. Fonte Mídia Ninja.

Nenhum comentário:

Postar um comentário