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Diante da passividade do grupo de Fátima Bezerra, oposição firma pacto de união para 2026

QUINTA-FEIRA
23 JANEIRO
Em política se vê e já se viu de tudo. Virtuais derrotados se tornarem vencedores e virtuais favoritos se tornarem derrotados. O que conta mesmo na política é mobilização, articulação, conversas, costuras políticas.
No RN, as articulações com vistas às eleições estaduais com vistas à escolha do novo ou nova governador, começaram faz tempo.
E um fato chama a atenção. Diante da passividade do grupo de Fátima Bezerra, a oposição firma pacto de união para 2026.
O ex-ministro de Bolsonaro, o atual senador Rogério Marinho vem fazendo um trabalho de formiguinha, mobilizando, articulando, conversando ao pé do ouvido.
Na última reunião que promoveu, juntou deputados, prefeitos, vereadores e lideranças ligadas à oposição na sua casa de veraneio, na praia de Búzios. Na pauta, a união da oposição.  
A oposição, ressalte-se, saiu fortalecida nas últimas eleições municipais, elegendo a maioria dos prefeitos e vereadores no Estado, exatamente porque vem mais organizada do que a situação já há bastante tempo.
Ademais, a oposição que, além de Rogério Marinho tem como líderes expressivos o ex e o atual prefeito de Natal, respectivamente Álvaro Dias e Paulinho Freire, além do prefeito de Mossoró, Alysson Bezerra e do senador Styvenson Valentim, também banca uma influente estrutura de mídia, formada por blogs, jornais e emissoras de rádio. Todos os dias essa estrutura trata de enaltecer a oposição e de desmontar a base governista. 
Essa estrutura vem bancando pesquisas, já com o objetivo de construir candidaturas, pesquisas nas quais os nomes que aparecem liderando a corrida sucessória são exatamente os nomes da oposição. 
PASSIVIDADE  
Enquanto isso, o que se vê no grupo da governadora Fátima Bezerra é total passividade em relação a 2026. Até parece comodismo ou certeza de que os resultados serão os melhores possíveis. Podem não ser.
Se a governadora não usar logo a estratégia de "farol alto e farol baixo": um olho no dia a dia da administração, e outro na sua sucessão, o estrago poderá ser grande.
Ela e seu grupo correm o risco de ver a oposição  "comer pelo pé" em 2026, ou seja, derrotar o grupo situacionista de ponta a ponta.
A conferir.

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