20 NOVEMBRO
Na operação que prendeu quatro militares e um policial federal suspeitos de tramarem o assassinato de Lula, Alckmin e de Alexandre de Moraes, a Polícia Federal trouxe à tona uma série de mensagens e fotos que expõem o radicalismo do general da reserva e ex-número dois da Secretaria-Geral da Presidência no governo Bolsonaro, Mario Fernandes.
O que aconteceu
Mario Fernandes foi preso na terça-feira, 19, no Rio de Janeiro acusado de participar de trama golpista. Investigação da PF aponta que ele seria um dos militares mais radicais e que chegou a atuar até como elo entre os manifestantes acampados em quarteis generais pelo país após as eleições de 2022 e o governo federal e militares de diferentes patentes.
Ele já havia sido alvo de buscas da PF em outra operação realizada em fevereiro. Foi ao analisar os materiais apreendidos nessa operação, incluindo o celular pessoal dele e dispositivos eletrônicos, como um HD externo, a PF se deparou com um conjunto de novas informações, incluindo um arquivo com plano de assassinato de autoridades e até uma minuta para instituir um "Gabinete Institucional de Gestão da Crise" após os eventuais assassinatos.
A atuação do militar segue a estratégia dos "kids pretos", segundo a PF. Grupo de elite dos militares é especializado em ações e insurgência e na chamada "guerra informal".
A organização criminosa investigada tinha o objetivo de incitar parcela da população ligada à direita do espectro político a resistirem à frente das instalações militares para criar o ambiente propício ao golpe de Estado. Para isso, utilizaram o modus operandi da milícia digital, para disseminar, por multicanais, fake news sobre possíveis fraudes nas eleições de 2022 e ataques sistemáticos a ministros do STF e do TSE.
Esse modo de atuação foi robustecido pelo emprego de técnicas de ações psicológicas e propaganda estratégica no ambiente politicamente sensível pelo 'kids pretos', instigando, auxiliando e direcionando líderes das manifestações antidemocráticas conforme e seus interesses, diz a representação da Polícia Federal.
Na operação que prendeu quatro militares e um policial federal suspeitos de tramarem o assassinato de Lula, Alckmin e de Alexandre de Moraes, a Polícia Federal trouxe à tona uma série de mensagens e fotos que expõem o radicalismo do general da reserva e ex-número dois da Secretaria-Geral da Presidência no governo Bolsonaro, Mario Fernandes.
O que aconteceu
Mario Fernandes foi preso na terça-feira, 19, no Rio de Janeiro acusado de participar de trama golpista. Investigação da PF aponta que ele seria um dos militares mais radicais e que chegou a atuar até como elo entre os manifestantes acampados em quarteis generais pelo país após as eleições de 2022 e o governo federal e militares de diferentes patentes.
Ele já havia sido alvo de buscas da PF em outra operação realizada em fevereiro. Foi ao analisar os materiais apreendidos nessa operação, incluindo o celular pessoal dele e dispositivos eletrônicos, como um HD externo, a PF se deparou com um conjunto de novas informações, incluindo um arquivo com plano de assassinato de autoridades e até uma minuta para instituir um "Gabinete Institucional de Gestão da Crise" após os eventuais assassinatos.
A atuação do militar segue a estratégia dos "kids pretos", segundo a PF. Grupo de elite dos militares é especializado em ações e insurgência e na chamada "guerra informal".
A organização criminosa investigada tinha o objetivo de incitar parcela da população ligada à direita do espectro político a resistirem à frente das instalações militares para criar o ambiente propício ao golpe de Estado. Para isso, utilizaram o modus operandi da milícia digital, para disseminar, por multicanais, fake news sobre possíveis fraudes nas eleições de 2022 e ataques sistemáticos a ministros do STF e do TSE.
Esse modo de atuação foi robustecido pelo emprego de técnicas de ações psicológicas e propaganda estratégica no ambiente politicamente sensível pelo 'kids pretos', instigando, auxiliando e direcionando líderes das manifestações antidemocráticas conforme e seus interesses, diz a representação da Polícia Federal.
Em um trecho da transcrição de áudio feito pela PF, das conversas do general com outros militares, ele diz taxativamente que "quatro linhas da Constituição é o caralho", se referindo às tratativas do golpe, passando por cima da Constituição brasileira.
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