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Fóruns de EJA cobram do governo Lula a política nacional para a modalidade

SEXTA-FEIRA
19 ABRIL
Os Fóruns de EJA pelo Brasil todo estão unindo suas vozes para cobrar do governo Lula a tão prometida e sonhada política nacional para a modalidade. Em Natal, no início da semana, o ministro da Educação, Camilo Santana, afirmou que a política deverá ser efetivada "em breve", mas sem precisar data.
Diante da indefinição, os Fóruns divulgaram Carta Aberta, na qual contextualizam e cobram a política nacional para esta que sempre foi tratada como última das prioridades da Educação Nacional, a necessária Educação de Pessoas Jovens, Adultas e mais experientes. Confira o teor do documento, que foi entregue em mãos ao Ministro, durante audiência pública realizada na Câmara dos Deputados, em Brasília (Foto: ilustração/MEC). 
 
Senhor Ministro Camilo Santana: 
Os Fóruns de Educação de Jovens e Adultos de todo o Brasil vem perguntar: cadê a política nacional para a educação de jovens e adultos? Desde 2023, com o novo governo, temos pautado em todos os momentos a urgência de uma política nacional que responda aos desafios da EJA, modalidade que enfrentou nos últimos anos um gigantesco desmonte, comprometendo o direito à educação de 9,3 milhões de pessoas não alfabetizadas e de 69 milhões que não completaram a educação básica.
O senhor ministro da Educação, Camilo Santana, se comprometeu na Conferência Nacional de Educação (CONAE-2024), realizada em janeiro deste ano em Brasília, em lançar o mais rapidamente possível a política nacional para a EJA.
Estamos constatando que mais uma vez a EJA vai ficando em segundo plano.
Precisamos urgentemente de uma política nacional sistêmica, planejada, com financiamento e gestão democrática, baseada na educação popular, que tenha perspectiva territorial e que enfrente nossas profundas desigualdades – raciais, sociais, de gênero, regionais, etárias, que afetam pessoas com deficiências, migrantes, população LGBTQIA+, entre outras. Uma política nacional que valorize experiências e acúmulos presentes nas redes de ensino e nos movimentos sociais e que possibilite efetivamente a garantia do direito humano a educação de jovens, adultos e idosos.
Estamos aqui para chamar a atenção para a importância de que a EJA seja uma das prioridades efetivas do MEC

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