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Primeiro passo foi dado. Confira opiniões dos professores

DOMINGO
24 AGOSTO
A Comissão de Educação, da Câmara dos Deputados, em Brasília, aprovou projeto que veda a promoção automática de alunos dos ensinos fundamental e médio que não obtiverem nota para passar de ano. 
Assim, as escolas deverão proibir o chamado regime de progressão continuada. Para virar lei, o texto [PL 5136/2019] precisa ser aprovado pela Câmara e pelo Senado.
O QUE PENSAM OS PROFESSORES
"Concordo com o projeto. Reprovação por si só não resolve o problema educacional, mas é um instrumento legítimo que alerta os estudantes para que façam o MÍNIMO, estudem. Recompensar com aprovação automática quem SÓ brincou o ano todo transformou as escolas num verdadeiro circo, e nós, professores, fomos transformados meros palhaços carimbadores de diplomas", afirma o professor Railson Santos.
"Leciono há 20 anos em escola pública e posso afirmar que a progressão continuada não deu certo. O aluno ruim é premiado e o bom desestimulado. Mas não adianta aprovar o projeto e as secretarias de educação dos municípios aplicaram do jeito que quiserem. Em São Paulo mesmo, após a pandemia somos coagidos a aprovar todos os alunos", afirma Dori Ribeiro. 
Já Maria Márcia Batista opina que "sou professora de escola pública no RS há 30 anos. Cada vez mais os governos pressionam os professores para passarem alunos sem a menor condição, a grande maioria sai da escola analfabeto funcional. E nós, fazendo planilhas e assistindo ao fracasso e a desmotivação da carreira do magistério. Estamos adoecidos. Soberania passa por uma população capaz, consciente e instrumentalizada".
A professora Fernanda Aires afirma que "acho que tinha que ser como faculdade: repetir a matéria que vc reprovou e avançar nas matérias aprovadas. Pode até avançar de série e cursar as próximas matérias, mas vai ter que refazer a matéria repetida em outro horário/dia. Pq não é justo que um aluno que repetiu UMA matéria e foi bom/excelente em outras perca o ano todo"
Por sua vez, o professor Viana opina "E mudem o cálculo do IDEB, que considera apenas os índices de aprovação. Foquem na qualidade. Muitas prefeituras pressionam os professores para aprovar a rodo para terem repasses maiores. Estamos aprovando analfabetos funcionais. Foquem na formação do professor e nos DEVERES dos alunos e família. Programas de repasse podem também levar em consideração, além da frequência, o rendimento e o comportamento dos jovens. (opiniões coletadas na página da Câmara dos Deputados, no Instagran).

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