25 JULHO
Os professores da rede estadual de ensino no Rio Grande do Norte estão criticando, quase à unanimidade, a Portaria-SEI Nº 6452, de 24 de julho de 2025, que estabelece as diretrizes para Regime de Aprovação em Progressão Parcial dos estudantes do Ensino Fundamental e Médio da Rede Pública Estadual de Ensino do Rio Grande do Norte.
Os docentes estão desconfiados de que o objetivo de fato, do documento, é "maquear os dados do Ideb, aumentando consideravelmente os índices de aprovação, por estabelecer facilidades além do normal para que os estudantes sejam aprovados, praticamente zerando as reprovações, focando apenas em números, independente dos aspectos de aprendizagem.
A portaria, publicada pelo Governo do RN, por meio da Secretaria estadual de Educação, estabelece no Artigo 1º que quer "instituir as diretrizes específicas para os procedimentos necessários à organização e realização do Regime de Aprovação em Progressão Parcial (RAPP) com o objetivo de recuperar e recompor as aprendizagens dos estudantes da Educação Básica da Rede Pública Estadual de Ensino do Rio Grande do Norte, em conformidade com os parâmetros e com os critérios estabelecidos na Portaria".
PROBLEMAS
Afirmando que "entende-se por Regime de Aprovação em Progressão Parcial o mecanismo pelo qual o estudante passa a cursar o ano/série seguinte, mesmo não tendo sido aprovado em todos os componentes curriculares do ano/série anterior", a Portaria estabelece que "serão promovidos, em Regime de Aprovação em Progressão Parcial, os estudantes do Ensino Fundamental - 6º ao 9º ano, reprovados em até 3 (três) componentes curriculares da Formação Geral Básica' e, pior " serão promovidos, em Regime de Aprovação em Progressão Parcial, os estudantes do Ensino Médio Regular e Profissional em tempo parcial ou em tempo integral - 1ª e 2ª séries, reprovados em até 6 (seis) componentes curriculares".
É aí que residem os problemas, avaliam os docentes estaduais, que estão se manifestando nas redes sociais e cobram uma revisão urgente do documento, antes que seja posto em prática neste ou em outros anos letivos.
"Os estudantes, sabendo que, mesmo reprovados em três ou até seis disciplinas, irão ser aprovados, passando para a série seguinte, mesmo com déficit de aprendizagem, poderão relaxar e não se dedicar aos estudos, pois terão a certeza da aprovação", avaliam os professores estaduais.
Os docentes estão pedindo um posicionamento urgente, tanto da governadora Fátima Bezerra, quanto da Secretária estadual de Educação, professora Socorro Batista, ambas professoras.
Os professores da rede estadual de ensino no Rio Grande do Norte estão criticando, quase à unanimidade, a Portaria-SEI Nº 6452, de 24 de julho de 2025, que estabelece as diretrizes para Regime de Aprovação em Progressão Parcial dos estudantes do Ensino Fundamental e Médio da Rede Pública Estadual de Ensino do Rio Grande do Norte.
Os docentes estão desconfiados de que o objetivo de fato, do documento, é "maquear os dados do Ideb, aumentando consideravelmente os índices de aprovação, por estabelecer facilidades além do normal para que os estudantes sejam aprovados, praticamente zerando as reprovações, focando apenas em números, independente dos aspectos de aprendizagem.
A portaria, publicada pelo Governo do RN, por meio da Secretaria estadual de Educação, estabelece no Artigo 1º que quer "instituir as diretrizes específicas para os procedimentos necessários à organização e realização do Regime de Aprovação em Progressão Parcial (RAPP) com o objetivo de recuperar e recompor as aprendizagens dos estudantes da Educação Básica da Rede Pública Estadual de Ensino do Rio Grande do Norte, em conformidade com os parâmetros e com os critérios estabelecidos na Portaria".
PROBLEMAS
Afirmando que "entende-se por Regime de Aprovação em Progressão Parcial o mecanismo pelo qual o estudante passa a cursar o ano/série seguinte, mesmo não tendo sido aprovado em todos os componentes curriculares do ano/série anterior", a Portaria estabelece que "serão promovidos, em Regime de Aprovação em Progressão Parcial, os estudantes do Ensino Fundamental - 6º ao 9º ano, reprovados em até 3 (três) componentes curriculares da Formação Geral Básica' e, pior " serão promovidos, em Regime de Aprovação em Progressão Parcial, os estudantes do Ensino Médio Regular e Profissional em tempo parcial ou em tempo integral - 1ª e 2ª séries, reprovados em até 6 (seis) componentes curriculares".
É aí que residem os problemas, avaliam os docentes estaduais, que estão se manifestando nas redes sociais e cobram uma revisão urgente do documento, antes que seja posto em prática neste ou em outros anos letivos.
"Os estudantes, sabendo que, mesmo reprovados em três ou até seis disciplinas, irão ser aprovados, passando para a série seguinte, mesmo com déficit de aprendizagem, poderão relaxar e não se dedicar aos estudos, pois terão a certeza da aprovação", avaliam os professores estaduais.
Os docentes estão pedindo um posicionamento urgente, tanto da governadora Fátima Bezerra, quanto da Secretária estadual de Educação, professora Socorro Batista, ambas professoras.
"Se esse documento, publicado sem um debate com a categoria, de fato seja validado, haverá um claro prejuízo à Educação potiguar, pois estará contribuindo para a fragilização da aprendizagem, incentivando a falta de interesse pelos estudos, por parte dos alunos", avaliam os docentes que foram ouvidos pelo blog.
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