6 JULHO
Trata-se de um estudo americano, mas acaba servindo para constatação do que se vê e se sente no mundo todo. Se não, vejamos:
Um levantamento recente do Pew Research Center mostra que 61% dos adultos nos EUA acham difícil fazer novos amigos, e 44% relatam ter perdido conexões importantes desde a pandemia. No lugar dos vínculos íntimos e cotidianos, crescem as chamadas amizades de baixa manutenção: convenientes, digitais, espaçadas.
A vida acelerada, a cultura do desempenho e a hiperconexão tornaram o afeto um ativo raro - e, muitas vezes, substituído por relações estratégicas e redes profissionais.
Trata-se de um estudo americano, mas acaba servindo para constatação do que se vê e se sente no mundo todo. Se não, vejamos:
Um levantamento recente do Pew Research Center mostra que 61% dos adultos nos EUA acham difícil fazer novos amigos, e 44% relatam ter perdido conexões importantes desde a pandemia. No lugar dos vínculos íntimos e cotidianos, crescem as chamadas amizades de baixa manutenção: convenientes, digitais, espaçadas.
A vida acelerada, a cultura do desempenho e a hiperconexão tornaram o afeto um ativo raro - e, muitas vezes, substituído por relações estratégicas e redes profissionais.
É a era dos conhecidos úteis, dos colegas de projeto, dos vínculos rápidos, que não demandam presença, mas entregam função.
Esse encolhimento afetivo preocupa até governos: o Surgeon General dos EUA declarou a solidão uma epidemia nacional, com impacto comparável ao tabagismo.
Esse encolhimento afetivo preocupa até governos: o Surgeon General dos EUA declarou a solidão uma epidemia nacional, com impacto comparável ao tabagismo.
A mídia já batizou o fenômeno de Friendship Recession (Wired, 2024), diagnosticando um novo cansaço relacional.
Como resposta, emergem movimentos pela reconexão: shows sem celular, eventos offline, projetos de moradia entre amigos.
Como resposta, emergem movimentos pela reconexão: shows sem celular, eventos offline, projetos de moradia entre amigos.
Em tempos de vínculos líquidos e agendas cheias, a amizade virou artigo de luxo - e, talvez, símbolo de resistência emocional num mundo cada vez mais funcional. Fonte: Psicóloga Sylvana Botelho.
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