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Continua a greve dos professores e técnico-administrativos da UFRN

SEXTA-FEIRA
24 MAIO
A greve dos professores da UFRN vai continuar por tempo indeterminado. Isso porque, no plebiscito, realizado nos dias 22 e 23 de maio, a categoria rejeitou a última proposta apresentada pelo governo federal, que mantém 0% de reajuste para 2024. Dos 1.826 docentes que votaram, 969 (57,3%) votaram contra a proposta e 828 (45,34%), se posicionaram a favor. Se abstiveram na votação 29 (1,59%) participantes.
A decisão da votação validou o indicativo aprovado na última terça-feira (21), onde a categoria, em assembleia, rejeitou a proposta do governo com 222 votos contrários à aceitação, 182 favoráveis e 10 abstenções. Em greve há um mês, os docentes da universidade avaliaram como insuficiente a proposta apresentada pelo Governo, durante a 5ª reunião da Mesa Específica e Temporária do Magistério Federal, realizada no último dia 15 de maio. O governo manteve o reajuste 0 para 2024, 9% em 2025 e 3,5% em 2026, e não considerou reajuste para aposentados. O presidente do ADURN-Sindicato, Oswaldo Negrão, ressaltou o caráter democrático do plebiscito e a importância da mobilização permanente da categoria em defesa da recomposição salarial, reestruturação da carreira e valorização da Educação.
Agora, a decisão do plebiscito será encaminhada em ofício ao PROIFES-Federação, entidade nacional da qual o ADURN-Sindicato faz parte,  nesta sexta-feira, 24 de maio. Já a rejeição ou aceite do acordo em nível nacional depende do posicionamento das bases dos outros sindicatos que compõem o PROIFES-Federação. 
Histórico
Os professores da UFRN entraram em greve no dia 22 de abril. A decisão foi resultado de um plebiscito que contou com a participação de 1.820 dos 2.396 docentes aptos a votar. O que, na avaliação da categoria, foi histórico.
Os docentes possuem reivindicações em duas frentes. Junto com o conjunto dos servidores públicos federais, pleiteiam reajuste salarial linear de 7,06%, em 2024, mais 7,06% em 2025, e 7,06% em 2026, totalizando 22,8%.
Já a demanda específica da categoria é, principalmente, a reestruturação das carreiras do Magistério Superior e do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico (EBTT). Na proposta de reestruturação, encaminhada pelo PROIFES-Federação, os reajustes propostos são: 9,39% em 2024, mais 6,82% em 2025 e 6,82% em 2026, totalizando 23,03%.
Técnico-administrativos da UFRN também vão manter greve
Em assembleia nesta quarta-feira (22), os servidores técnico-administrativos da UFRN também decidiram rejeitar a proposta do governo e continuar a greve que foi iniciada em março.
A assembleia geral do Sindicato Estadual dos Trabalhadores em Educação no Ensino Superior (Sintest), realizada em formato híbrido, reuniu 524 servidores para analisar e discutir a proposta apresentada pelo governo na reunião realizada na última terça (21) em Brasília. Confira o resumo:
Lateralização da malha salarial/tabela; Proposta de reajuste de 9% para janeiro de 2025 e 5% em maio de 2026 – manutenção da ausência de reajuste para 2024; Manutenção das 5 classes, com porcentagens de remuneração referenciadas no nível E1, da seguinte forma: nível A 35%; nível B 40%; nível C 50%, nível D 61%; Discussão com MEC da concessão do Reconhecimento de Saberes e Competências (RSC) aos TAEs.: Manutenção dos steps em 3,9%. Fonte: Portal Saiba Mais


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